Cinema: "72 horas"

 O texto de hoje é sobre filme“72 Horas”, super recente, que estreou no cinema por esses dias e, teoricamente, nada tem a ver com o tema romance.

 O filme conta a história de uma mulher acusada e condenada por cometer um assassinato. Seu marido, atormentado com os 20 anos nada promissores que sua esposa terá dentro da cadeia, resolve arquitetar um plano mirabolante de fuga para ela.

Entre tiros, traficantes, policiais, corrida de carros e muita tensão, um aspecto muito importante é quase esquecido no decorrer do filme. O amor tão incondicional que o personagem de Russel Crow tem por sua esposa, que o torna capaz de fazer o que for necessário para que sua mulher não fique confinada na prisão por um crime que não cometeu – ou pelo menos, que ele acredita que ela não cometeu. Até os últimos minutos da trama a dúvida sobre sua inocência fica no ar.

Mas uma pequena cena nos faz relembrar a verdadeira razão das loucuras que o protagonista faz por sua esposa. Eles estão no carro, em meio ao desespero da fuga, e a mulher pergunta ao marido onde está o filho deles. Russel a leva para pegá-lo na casa de uma pessoa com quem fez amizade no parque q ele e seu filho freqüentam.

Ele entra no carro e diz: Ela os levou para o zoológico. E a esposa então pergunta, cheia de ciúmes: Ela?

É aí que o telespectador olha para quem o está acompanhando na sessão pipoca e diz: ciúmes? O cara enfrenta a polícia de toda uma cidade para tirá-la da prisão e ela ainda tem ciúmes?

É quando nos lembramos do amor...

Dessa forma, minhas caras e caros leitores, ouso dizer que “72 horas” nada mais é do que um filme de amor, que ao invés de dar destaque a beijos e declarações românticas, prefere dar destaque àquilo que o verdadeiro amor nos torna capaz de fazer.

Beijos,


Juliana Borel – Colaboradora de JustlyMeuMundo.