Filme: Rede Social

Quando ele estava super badalado, não dei a menor bola. Preferi ver “72 Horas” e fingir que não estava super mega louca pra ver “A Rede Social”. Mas aí, essa semana, o filme voltou a ser citado em todos os meios de comunicação por ser o mais bem cotado para ganhar o Oscar de Melhor Filme. Aí não teve jeito, né? Me rendi e lá fui eu ver a saga do criador do Facebook.

O filme é realmente bom. Mostra, sem censura, como Mark Zuckerberg roubou a ideia de outros dois alunos de Harvard e usou o poder financeiro de seu melhor amigo para criar a maior rede social do mundo. Sem escrúpulos, o cara realmente melhora a ideia inicial do que seria uma rede virtual seleta, exclusiva para membros de uma das fraternidades da universidade. Sem dúvida, o jovem americano, na época com 19 anos, era um gênio. Consegue em uma noite de bebedeira e fossa criar um site onde os alunos votam nas meninas mais gatas de Harvard. Em menos de 4 horas consegue 22 mil acessos! Não é para qualquer um...

Mas a admiração por ele morre à medida em que se nota como Mark, ao mesmo tempo um gênio da informática, era um verdadeiro boçal em assuntos como amizade e lealdade. Em muitos momentos do filme, somos capazes de pensar q ele é um nerd meio bobalhão. Impressão logo ofuscada pelos seus atos desleais.

Seu melhor amigo, o brasileiro Eduardo Saverin, co-fundador do Face, o cara que financiou tudo desde o começo, é passado para trás sem o menor pudor. O brasileiro chega a perder todas as ações que tinha na rede, deixando inclusive de ser citado como um de seus fundadores.

Não é para menos que Mark leva dois processos na cabeça, um dos dois alunos que tiveram a ideia e outro do seu (ex) melhor amigo. O filme, aliás, é contado a partir da audiência desses processos.

O Slogan do filme não poderia ser mais acertado: É impossível se fazer 500 milhões de amigos, sem fazer inimigos.

Não sei se “ A Rede Social” merece realmente o Oscar, mas sem dúvida merece nossa atenção!

Beijos,

Juliana Borel - Colaboradora do Justly Meu Mundo