12.1.11

Garota do Oeste


Quando a Lidi me convidou toda fofa pra escrever no Justly jamais imaginei que um dia iria escrever sobre uma ópera! Aliás, eu nunca imaginei ir a uma Ópera, ponto. Mas na semana passada a Live Mobz nos convidou para assistir a obra “A Garota do Oeste” e a Lidi, minha editora, disse “vai lá e assista! Quero um texto sobre isso”.

Fiquei reticente no início. Uma coisa é vc escrever sobre cinema, uma arte que todo mundo pensa que entende! rs Outra coisa é falar sobre ópera, uma arte que só mesmo os entendidos sabem falar!!

Mas, lá fui eu para uma maratona de quatro horas dentro do cinema. A transmissão seria ao vivo, direto de NY.

O público foi mais ou menos o que eu esperava. Mt gente mais velha, do tipo que realmente gosta de Ópera. Surpreendeu-me o número de jovens. Tinham poucos, mas tipo, tinham!!! rsrs Sentei perto de um grupo de 20 e poucos anos e fiquei um levemente envergonhada qdo me dei conta de que eles entendiam tuuudo de ópera, conheciam todos os artistas que estavam no palco e já tinham visto inúmeras peças antes. Confesso que achei meio chato o papinho entre eles, mas pode ter sido só uma fisgada de inveja...

Quando as luzes se apagaram pensei “Seja o que Deus quiser...”

Qual não foi a minha surpresa quando meu coração perdeu o compasso em meio às notas musicais incríveis que aqueles artistas conseguem alcançar?

A Garota do Oeste conta a história de uma jovem de fibra, dona de uma taberna que é refúgio para mineiros depois do dia cansativo de trabalho. Minnie é desejada por todos eles, mas seu coração não pertence a ninguém. Até ela conhecer Dick Johnson, um misterioso forasteiro. Eles se apaixonam, mas o xerife da cidade descobre que Johnson é Ramirrez, um conhecido ladrão.

A história segue seu curso embalada pelas lindas canções, pelas interpretações maravilhosas e pelos cenários magníficos. Tem tiro e sangue!! Super divertido!

A canção que fala sobre a volta para a casa e a última, em que Minnie reforça a passagem da bíblia que diz “não há pecador que não possa se salvar” são os pontos altos do espetáculo inesquecível.

Quando dei por mim, estava em lágrimas, encantada com a história da Garota do Oeste.

Foram quatro horas bem gastas. Saí do cinema me sentindo leve e culta, afinal, eu tinha ido a uma ópera! rsrs

No mais, recomendo que assistam às próximas sete apresentações que virão por aí até maio! Se eu puder, com certeza estarei lá!


Beijos,

Juliana Borel - Colaboradora do Justly Meu Mundo


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